terça-feira, 25 de agosto de 2009

Rota da Meia Costa


Conclusão

sexta-feira, 4 de Setembro de 2009


Esta viagem começou com um planeamento de 1…. Mês e a vontade de experimentar o mais rápido possível a sensação de aventura e liberdade.


Desde já devemos agradecer à BICIPORTO pelos equipamentos disponibilizados, que tornaram tudo possível. Agradecemos também à Oficina do Senhor Borges Brilhante por nos ter concertado uma das bicicletas por conta própria, aos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Varzim e ao seus homólogos de Óbidos, à família Ramos e à família da Baratã e aos amigos da Terrugem, assim com a todos os outros que nos ajudaram e receberam de braços abertos.


Tivemos muitos percalços, mas fica mais frescos nas nossas mentes, a disponibilidade e hospitalidade das pessoas. Portugal não é um país de negativistas, é um país que sabe receber e não só o estrangeiro, mas também o próprio português.


Para nós, esta viagem começou como um teste para futuras iniciativas, eu tenho um sonho duma viagem muito maior, internacional, mas que por enquanto um estudante não pode ingressar.


Este teste permitiu tirar os prós e contras, donde vencem os prós, sejam eles os contras que apareçam e tirar notas e dicas sobre como abordar e como proceder numa próxima aventura de bicicleta numa viagem de longo curso.


Muita gente acreditava na nossa chegada ao destino, nós também, mas há percalços que nos deixam impossibilitados de continuar. As sondagens apontavam para isso. Terminamos em Sintra, local do acidente do Fonseca, entre os que votaram que seriamos atropelados pelo family frost em peniche e os que votaram que seriamos engolidos pelo Tejo. Na minha opinião venceriam os que votaram pelo Tejo... hehe


Eu (Gil) pensei em continuar sozinho, mas somos uma equipa, o projecto não é singular e não teria o mesmo interesse.


A rota começou em Caminha e foi interrompida em Terrugem, Sintra.


Para o ano cá estaremos, para se possível, acabar ou promover outra viagem do género com maiores aspirações. Quem sabe...



Prós:

-conhecer muitas locais, de cidades a aldeias,


-promover o nosso conhecimento cultural,


-conhecer gentios de todos os tipos, pronúncias, idades e regiões,


-estabelecer comparações entre pessoas de várias terras,


-fazer exercício físico,


-promover o desembaraço e comunicação com desconhecidos.



Contras:

-passar por alguns percalços, mas que nos enriquecem de histórias e experiência


-sujeitos a acidentes, mas isso também posso ter se ficar em casa a ver tv, um acidente cardiovascular


-levar com o mesmo gajo todos os dias, mas aprendesse a lidar com o passar dos dias, a saber tolerar e a compreender e até enriquece a amizade

(será tudo mesmo contras??)



A ter em conta na próxima viagem:

-levar mais peças para em caso de perda, substituir


-comprar um bom suporte para as bagagens, que aguente o máximo peso, não balance e seja resistente


-treinar para acomodar bem a carga e equilibrar pesos de cada lado


-acomodar a carga de modo a que o mais importante seja acessível sem ter que retirar a tralha toda


-a corda de emergência é um "salva vidas", (reboca, prende, suporta, remenda)


-circular com cautela em estradas movimentadas e moderar a velocidade nas descidas ("tomaste sentido, Fonseca??")


-não fazer reboque numa noite de lua nova em que não se vê a própria corda (como aconteceu ao Gil, a corda enrolou na roda da frente sem ele ter visto, tirou o cabo dos travões, a roda da frente travou e ele voou!)


-ter mais atenção ao abastecimento de água e gerir melhor a alimentação durante o dia

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