Chegamos à Marinha Grande pelas 17 horas.
Deixamos as bicicletas naoficina do senhor Alfredo Borges Brilhante e, enquanto isso, fomos atacar os bolos do Café Delícias do Marquês, carregar o telemóvel e ver os e-mails.
A simpatia das pessoas da Marinha Grande, no pouco que pudemos apreciar, conquistou-nos e nem demos conta do tempo a passar.
Na mesma oficina encontrei o Rui, um amigo muito bem-vindo no café dos meus pais, com uma mota antiga de 65.
O senhor Alfredo, dono da oficina avisou-me que a bicicleta estava pronta a partir.
"Espectáculo! Até vou estranhar andar de bicicleta, outra vez!"
Quando vou a prestar contas, disse que o reparo era por conta da casa, que iríamos com certeza precisar do dinheiro para a continuar a nossa longa viagem.
Nosso mais recente patrocínio, Oficina do Alfredo Borges Brilhante, Marinha Grande

Agradecemos imenso, e aconselhamos a oficina do Senhor Alfredo Borges Brilhante, que foi mesmo brilhante, pois a bicicleta foi arranjada em 3 tempos, funciona 100%. Fica junto à igreja matriz da Marinha Grande.
A corrida para o Comboio
Depois, um pouco em cima da hora, decidimos ir de comboio de Marinha Grande para Óbidos, para tentar encurtar o nosso atraso. Como não sabíamos onde era a estação de comboios da Marinha Grande, a Ana, que trabalha no café Delícias do Marquês, depois de acabar o turno, guiou-nos até à estação...
E que rapidez!
Eu com alguma dificuldade acompanhei, o Fonseca ia acompanhando e quando um rapaz disse: "Pedalem, pedalem!",
o Fonseca parou e soltou um "Porra, já viste isto, nem dá p'ra acompanhar!",
e o tipo "Ela vai-vos a ganhar!"..
Ao que ela no fim responde: "Não querem perder o comboio, pois não!?".
Bem que não me importava de o perder, como podem imaginar, quando tudo corre tão bem, custa sempre na despedida.
Obrigado, Marinha Grande!!
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